Corredores Ecológicos são grandes áreas florestais biologicamente prioritárias e viáveis para a conservação da diversidade biológica, compostos por conjuntos de unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício.
O Espírito Santo está totalmente inserido no CCMA. O estado, no entanto, mantém apenas 10% de sua cobertura florestal original. Não bastasse a intensa fragmentação, somente 3% desses remanescentes estão em unidades de conservação. A quase totalidade dos remanescentes florestais está dentro de propriedades particulares e sofre, via de regra, algum nível de ameaça de exploração ou mesmo de desflorestamento.
Nesse contexto, o ecoturismo tem importância fundamental. O ecoturismo e o turismo sustentável em unidades de conservação são importantes instrumentos de educação e interpretação ambiental, pois sensibilizam e difundem conceitos para visitantes e moradores das regiões.
Nos últimos anos, sua atuação tem se pautado na implantação de dez corredores prioritários, definidos de forma participativa com os atores locais e regionais. Esses corredores são de caráter demonstrativo e têm também como objetivo testar metodologias e divulgar as experiências para que estas possam ser replicadas em outras regiões, contribuindo para novas bases de apoio à conservação da sociobiodiversidade.
Planejar e promover o ecoturismo e o turismo sustentável é uma estratégia reconhecidamente eficiente para contribuir com a conservação de ambientes naturais e de unidades de conservação e para formação de corredores ecológicos. O ecoturismo, bem como outros segmentos turísticos afins, como o agroturismo, o turismo de aventura, científico e pedagógico, quando bem estruturados, geram baixo impacto ambiental, contribuindo para a visibilidade e sustentabilidade das unidades de conservação, bem como para a sua integração junto às comunidades vizinhas, além de fortalecerem a identidade cultural de comunidades tradicionais, em especial as residentes de entorno de unidades de conservação.
Por isso, o Projeto Corredores Ecológicos no Espírito Santo realiza, desde 2003, ações e atividades relacionadas ao ecoturismo, seja no viés da educação e interpretação ambiental, seja através de geração de oportunidades e trabalho no entorno, nas unidades de conservação e nas áreas de corredores prioritários.
Entre as principais atividades empreendidas, destaque para os cursos de capacitação e formação de condutores e monitores de ecoturismo, muitos dos quais motivaram a criação de associações de condutores e a implantação de roteiros, atrativos e expedições de caráter técnico, educativo e promocional. Em algumas localidades, até mesmo áreas para plantio se oportunizaram, através inicialmente do ecoturismo, como na comunidade de Monte Alegre, no corredor Burarama-Pacotuba-Cafundó.
Entre as principais atividades empreendidas, destaque para os cursos de capacitação e formação de condutores e monitores de ecoturismo, muitos dos quais motivaram a criação de associações de condutores e a implantação de roteiros, atrativos e expedições de caráter técnico, educativo e promocional. Em algumas localidades, até mesmo áreas para plantio se oportunizaram, através inicialmente do ecoturismo, como na comunidade de Monte Alegre, no corredor Burarama-Pacotuba-Cafundó.
Outro destaque é a realização e participação em eventos, entre eles: I, II, III e IV Fórum Capixaba de Ecoturismo e Turismo Sustentável; I e II Salão do Ecoturismo e Aventura, na EXPOTUR-ES; e VII CONECOTUR e III ECOUC – estratégia que vem contribuindo para a consolidação do Projeto Corredores Ecológicos, do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) e da Secretaria de Estado do Turismo (SETUR) como fomentadores, planejadores e executores do ecoturismo como importante ferramenta de implementação do desenvolvimento sustentável e de assimilação do conceito de corredor ecológico.